A FLOR MORTA

desiludida da vida, com boas razões para chorar, sentei-me a ler debaixo dos longos ramos de um carvalho. e como se isso não bastasse para para me arruinar o dia, chega atè mim um garoto, ofegante,cansado de brincar. parou na minha frente e disse, com a`mão estendida: _olhe o que eu encontrei, tome è pera si.na sua mão uma flor, e que visão lamentavel, as pètalas caìndo, quase sem cor, a flor estava morta ou morrendo. querendo me livrar do garoto fingi um sorriso e mergulhei de novo nas paginas do meu livro. mas em vez de recuar, ele sentou-se ao meu lado, levou a flor ao nariz e disse: _ cheira bem e è bonita, tome-a, peguei-a para si. fiquei surpresa, a flor que me oferecia estava morta sem cor e com meia dùzia de pètalas apenas. estendi a mão para pegar a flor e foi quando reparei que o menino era cego... coma podia ver ele o que tinha na mão. peguei na flor e as lagrimas rolaram pelo meu rosto. então eu disse : _ obrigada. de nada, disse ele sorrindo e feliz voltou a brincar. eu sentei-me de novo levei a flor ao nariz e consegui sentir que a sua fragancia era realmente bela. e como o menino, atravez da sua cegueira conseguiu ver que eu estava triste. o meu coracão foi abencoado com a verdadeira visão atravez de uma crianca cega. finalmente compreendi que afinal, quem era cega era EU... |
2-comentarios
Adorei a história, fez-me pele de galinha.
Muito bonito!
Às vezes andamos mesmo cegos, todos nós!
Beijinhos
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